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O ESPETÁCULO

"INventários em: O DESPERTAR...” trata de aspectos sociais, interagindo com a sociedade através de ações criativas. O espetáculo infanto-juvenil desenvolve uma encenação tendo, como ponto de partida, o treinamento físico do ator/atriz, para amparar a construção de um Ator-Atriz-Boneco (a). Entendemos o (a) Ator-Atriz-Boneco(a) como o (a) intérprete que utiliza uma proposta de manipulação em seu próprio corpo. A proposta de construção do (a) Ator-Atriz-Boneco(a) é também permitir ao intérprete ser brincante com a ideia de se automanipular desenvolvendo uma construção coletiva a partir da experimentação criativa em partituras físicas, verbos de ação/fenômeno da natureza e cenas roteirizadas em estrutura de quadrinhos semelhante à estrutura dos gibis.

 

 

A prática de contação de histórias, a partir da construção de fábulas feitas pelos (as) interpretes, é utilizada como agente impulsionador da composição dramatúrgica de cada Ator-Atriz-Boneco(a). Os estímulos gerados para a composição dramatúrgica também acontece através de improvisações que são situados em torno da prática do ciclo PALAVRA-SENSAÇÃO-ESTADO-VISUALIZAÇÃO-PALAVRA. Temos neste ciclo o intuito de estabelecer a construção e fortalecimento de imagens presentes nos textos criados, ou seja, buscarmos a melhor compreensão tanto do Coletivo quanto do público durante a ação cênica, a partir dos quais, cada Ator-Atriz-Boneco (a) tem uma possibilidade de experimentação autoral com a escrita de suas respectivas fábulas. Além disso, o espetáculo é ancorado na preparação da Mímica Corporal Dramática, técnica desenvolvida por Etienne Decroux, tanto para o treinamento dos interpretes, quanto para a composição de cada cena do espetáculo.

 

 

“INventários em: O DESPERTAR...” busca assim, uma coletividade que se configura em um “happening” que tratará de aspectos sociais, interagindo com o público através de ações criativas. A montagem propõe instigar o espírito curioso e criativo de cada intérprete que utiliza uma proposta de manipulação em seu próprio corpo, ao passo que os atores são os próprios bonecos.

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